sábado, 14 de novembro de 2009

Analisando pessoas.


http://psycholoco.files.wordpress.com/2009/03/darth_vader_no_supermercado.jpg 
você entenderá quando chegar ao fim...


A maior dúvida do publicitário antes de colocar uma campanha no ar é: Será que vai dar certo?

Pois bem, a coisa mais concreta que temos para nos basear e fazermos uma projeção mais próxima do real são os dados. Tenham eles vindo de pesquisas, análises ou qualquer outro meio que possa nos dar fatos.

Entretanto, isso não basta para quem quer ir mais longe e implementar uma campanha de sucesso. É necessário mais do que dados anteriores e uma possível projeção. É preciso feeling e vivência.

Ora, uma campanha pode e tem tudo pra dar certo se for muito bem baseada em projeções e planos. Contudo, isso não é garantia de sucesso. Além do que, saiba que todo o mercado está buscando informações dos mesmos lugares, tendo os mesmos referenciais, o que deixa tudo meio padronizado.

Esses tempos atrás, a DM9 lançou uma campanha para a Brastemp com o tema Desobvialize. A campanha mostra como é bom tirar as coisas do óbvio, como as coisas não óbvias podem ser aproveitadas na nossa vida e por fim para o produto deles. 
Mas e que tal desobvializarmos, também, a nossa forma de pensar publicidade?


Temos que observar os consumidores de uma forma diferente. As campanhas que mais tem sucesso hoje em dia, são as que se aproximam mais do consumidor. É o que eu venho defendendo há um bom tempo. Seja relevante!


Já que venho utilizando metáforas para ilustrar minhas ideias, por que não mais uma?


Números são números. Pessoas são pessoas. Quando matemáticos fazem projeções de chances de título para um campeonato ou metereologistas fazem a previsão do tempo, há grande chance de que aquilo aconteça, porém as coisas podem mudar, e MUITO.


Na publicidade é a mesma coisa. A comunicação e a publicidade são áreas HUMANAS. Isso não é apenas uma definição de curso, isso é o alicerce que sustenta toda essa plataforma. Quando falamos de pessoas, temos que saber que cada um é livre para agir e pensar diferente, por isso, temos que nos preparar e descobrir esses comportamentos.


Eu sou do tipo que para em um supermercado e fica analisando as pessoas comprarem. Vejo porque compram, o que compram e como compram.
Para alguns eu sou maluco, para outros também. Mas o fato é: temos que viver e observar como as pessoas se comportam e reagem quando as estimulamos a comprar.


Só entendendo isso é que podemos falar diretamente com o consumidor, sabendo que ele vai nos ouvir e talvez seguir nossa "dica".


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