segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

De Universitário para Universitário - Como conseguir o primeiro emprego?

Esse, com certeza, é o tema que mais tira o sono de todos os universitários: o primeiro emprego.

O primeiro emprego representa muita coisa na vida de uma pessoa. Se trata da primeira oportunidade de mostrar que temos algum talento. Representa também o início da autonomia de uma pessoa, o primeiro salário, o desafio, responsabilidade e que você não quer ser mais um trintão que ainda mora com a mãe.

Olhando de uma forma mais objetiva, o primeiro emprego é o símbolo que representa a inexperiência versus a vontade de trabalhar.

Mas, como convencer o empregador que você tem capacidade de trabalhar na empresa dele? E, mais do que isso. Como mostrar que você pode fazer a diferença?

A resposta está na própria pergunta: Fazer a diferença!

Muitos se queixam que não tem oportunidades, que o mercado está muito concorrido, que isso e aquilo, mas o fato é que poucos tentam entender como o jogo funciona antes de querer entrar nele.

Antes de sair para procurar um emprego, tenha metas e obtenha algumas respostas. Você deve estar pronto para entrar no mercado de trabalho. Ter vontade não é o suficiente.

Como falei acima, você deve saber como o jogo funciona. Ou seja, antes de ir a uma entrevista de emprego, conheça o mercado e saiba como ele funciona e o que ele espera de um profissional da área. Depois de conhecer o mercado, conheça a você mesmo.

Se conhecer e saber das suas potencialidades e fraquezas o deixa muito na frente de outro profissional. Ao se conhecer, você descobrirá o que ainda deixa a desejar e os seus pontos fortes. A partir disso poderá buscar conhecimento e se aprimorar.

Trabalhe nos pontos que são requisitos para o mercado em questão. Mas, além disso, desenvolva um que ninguém tenha e que seja visto com bons olhos, esse é o seu diferencial. É o que fará você conseguir o tão sonhado primeiro emprego.

Se você não se conhecer e não souber o que tem de melhor e qual é o seu diferencial, o que te leva a pensar que a pessoa que vai conversar 40 min com você vai descobrir?

No mercado de trabalho, tudo é muito competitivo e você deve se preparar da melhor forma.
Na publicidade, antes de vendermos um produto, temos que conhecer bem e estarmos dispostos a comprá-lo. E, como falei em um post passado, você é o primeiro produto a ser vendido.

Se você já conhece as suas potencialidades e fraquezas e sabe como funciona o mercado e o que ele deseja, é uma questão de saber como demonstrar que está preparado e que tem um diferencial. Nem sempre você vai encontrar uma pessoa de visão para te entrevistar, então seja objetivo e saiba como vender o seu trabalho.
Depois disso, corra atrás e boa sorte!

Se você faz publicidade e quer saber como mostrar o diferencial nessa área, leia esse post com 5 dicas para crescer na publicidade.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Enquete - Qual rede social é utilizada com maior frequência?

Durante as duas última semanas fiz uma enquete aqui no Rei da Mídia para ver qual rede social é utilizada mais frequentemente entre os leitores do blog. O resultado se aproximou muito da realidade da internet no Brasil, com o Orkut liderando e o twitter se aproximando.

O twitter vem crescendo muito e é um ótimo gerador de tráfego entre as mídias sociais. Fato é que ele é a fonte da maioria das visitas do blog. Entrentanto, ao perguntar qual rede social é utilizada com maior frequencia, o Orkut ainda permanece a frente e com folga.
Ainda temos uma porcentagem que prefere o Facebook.

Isso, mesmo em pequena escala, demonstra que o brasileiro está começando a se abrir para novas mídias sociais, sem precisar abdicar de uma por isso. Esse resultado pode ser um sinal do avanço do nível de usabilidade dos usuários, que já começam a gerenciar e trabalhar com mais ferramentas na internet, e o melhor, ferramentas 2.0.

Ainda é cedo para falar, mas esse avanço é extremamente positivo para o mercado, que abre mais possibilidade de integração e uso de ferramentas para os anunciantes e até mesmo os geradores de conteúdo.

Veja o gráfico com os dados:

Formspring.me e MySpace nao obtiveram nenhum voto.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Qual é o jogo?

Antigamente dizia-se que a publicidade era como um jogo de boliche, onde as empresas disparavam uma mensagem para tentar atingir a maior quantidade de pessoas possíveis. E assim, quanto mais bolas eram derrubadas , melhor era a jogada.

Há alguns anos atrás começaram a reavaliar o "jogo" e passaram a acreditar que a publicidade não era mais como um jogo de boliche e sim de pinball, onde as empresas não podem simplesmente jogar a bola. A "bola" não pode parar, bate ali, vai pra cima, vai pra baixo, vai pro lado, volta para você, você devolve e assim vai até que ela caia. Segundo eles, vence o jogo quem fica nele por mais tempo.

Entenda melhor com o vídeo abaixo:

Mas será que é assim mesmo que o jogo ainda funciona?
A publicidade, nos tempos modernos, assemelha-se muito mais a um jogo de futebol. Brasileirismo a parte, um bom jogo de futebol.
Apenas jogar a bola e esperar atingir o maior número de pinos não é uma forma muito inteligente de se raciocinar publicidade, tampouco esperar que se manter no jogo será suficiente para atingir seus objetivos. Aliás, manter-se no jogo por mais tempo não é um grande objetivo. É sobrevivência. É o que todos tentam fazer.

A publicidade é mais parecida com o futebol. Ah, o futebol. Um jogo de emoção, de raça, de técnica, que envolve e faz milhões de pessoas sorrirem, chorarem, vibrarem e amarem seus times. Um jogo que vai além das estatísticas, dos números e das dificuldades.
Nesse jogo, duas equipes lutam e dão o máximo para ganhar, fazer a torcida vibrar e somar pontos no campeonato. Na publicidade também temos que fazer boas campanhas que convertam em vendas, conquistar o público e assim somar pontos à marca (branding).

Exatamente como em um jogo de futebol, não basta aprender os melhores dribles e formar uma ótima equipe. Para ganhar o jogo é preciso mais. É preciso entrega, raça, técnica, estratégia e o apoio da torcida. Vários fatores influenciam: a chuva, problemas internos, reclamações da torcida, jogador estrela, etc... É aqui que entram as agência de publicidade. Elas são os técnicos da propaganda. O técnico tem que descobrir e levar em conta todos esses fatores e fazer com que, mesmo assim, o time jogue bem, faça gols, acerte a defesa e motive a equipe para dar o melhor de si e assim vencer o jogo e cair nas graças da torcida.

Para conseguir fazer um bom jogo, é necessário entender a essência dele. Jogar bonito e dar ótimos dribles de nada vale se a jogada não converter em gols. No mundo das marcas é a mesma coisa. Não adianta dominar ferramentas e fazer boas jogadas se elas não forem convergentes o suficiente para alcançar o objetivo inicial. É claro que uma jogada bonita é sempre muito bem vinda, mas a agência tem o papel de saber utilizá-la da melhor forma e na melhor situação pensando no bem da equipe. É uma questão de foco.

Se o time está jogando bem e os resultados são positivos, a torcida vai ficar feliz e voltará sempre aos estádios para prestigiar e curtir um tempo com seu time. Amor, resultados, estratégia e arte. Assim é o futebol. Assim é a publicidade.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

As marcas são como pessoas

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwUIYbPjah5R9ff_l-8eKJ8_3NO9tKO_fNQMa-5WFyN93l1Vd5E1Ci0LP28ENtr7GM7WL9fv_OgiSCaaKsZ4Vo0EQVX6mS1gMz9_QXljJdRS4luPK4lKTjRJeLRuFjcdw7_AzdimCL8gk/s320/Beb%C3%AA+Propaganda.jpg 

Um grande desafio para as marcas é saber como se comunicar com seus consumidores. Não basta ter um produto ou serviço bom, tampouco tentar convencer as pessoas disso. Hoje, tudo é muito mais complexo. Os consumidores estão atrás de qualidade e benefícios ,sim. Mas, ainda assim, a construção de marca pesa e muito na hora de comprar.

O posicionamento das marcas é tratado como uma estrutura tão rígida que chega a ser praticamente imaculada e imutável. Isso está errado.

A palavra POSIONAMENTO denota "colocar-se em posição", o que significa saber como se colocar, como se inserir frente a alguma condição. Quando uma marca simplesmente adota um posicionamento e utiliza para o resto da eternidade está sendo, no mínimo, míope.

As marcas visam conseguir consumidores, e sempre que o assunto é pessoas, não podemos tratá-las iguais e esperar que sempre agirão da mesma maneira. A sociedade muda o tempo todo, as pessoas mudam o tempo todo, se uma marca não seguir essa tendência, vai ficar velha, ultrapassada e logo vai perder espaço para marcas que sabem como interagir melhor com as pessoas.
INTERAGIR. Não sei se essa é a melhor palavra para definir as conexões feitas entre as marcas e as pessoas, mas acredito que seja uma das menos ruins.

Ora, então se as marcas tem que acompanhar a sociedade, que está em movimento para poder interagir com as pessoas. O que falta para ter uma boa comunicação?

A resposta é RELEVÂNCIA. Com o avanço das tecnologias, a liberdade de expressão torna-se cada vez maior e assim as pessoas fazem e falam o que querem. Não consomem um produto porque uma marca emitiu uma mensagem verticalizada que praticamente impõe a compra ao consumidor.

Hoje em dia, as pessoas gostam de ser ouvidas, elas querem se sentir valorizadas, da mesma forma que as marcas. Ter um bom diálogo e oferecer conteúdo relevante para eles trará um bom resultado e refletirá na aproximação, que é meio caminho andado para a venda.

Para provar que as marcas são como pessoas, faça um raciocínio rápido. Quando alguém fala para você que é legal. Você acredita?

E quando alguém não fala nada e simplesmente faz coisas que farão você pensar que ela é legal?

Percebe como funciona a relação pessoas x marcas? É praticamente a mesma coisa. O grande erro do marketing, na minha opinião, é tratar pessoas como consumidores. Pessoas podem sim ser consumidores e em algum momento sempre são. Mas elas não gostam de ser tratadas como tais. Pessoas não são consumidores, pessoas em alguns momentos agem como consumidores. Ser e estar só a mesma coisa na língua inglesa, porque na prática há uma grande diferença.

Como fazer para que as pessoas ajam como consumidores sem se sentirem apenas mais um comprador, que simplesmente está enriquecendo mais ainda algum bilhonário?

Comunicação direta. Falar com cada consumidor de forma única.
Mas como falar com milhões de pessoas de forma única?
Percebendo as semelhanças entre elas: o que as unem, o que elas tem em comum, o que faz todas elas se sentirem próximas da sua marca. Partindo por esse caminho, vamos descobrir qual é a forma de aproximação e o tipo de conteúdo que faz as pessoas se conectarem a sua marca, e em qual momento se conectam. Aqui, voltamos a tudo que foi falado no início do post. As marcas tem que ser relevantes.

Mas todo esse raciocínio pode simplesmente ser jogado fora se você pretende utilizá-lo para sempre. Agora você pode encontar um ponto de contato entre seus consumidores e daqui a algum tempo não ser o mesmo. Aqui está a importância das pesquisas como forma de mapeamento de tendências.

Por fim, gostaria de deixar uma pergunta para quem administra uma marca.

A sociedade se transforma a cada minuto. E a sua marca, tem esse poder também?


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Branding 3.0 - O poder das marcas


Não é novidade para ninguém que o poder que as marcas tem é tão grande que se tornaram imensuráveis. Saem estudos e pesquisas para tentar descobrir qual é o valor real delas e o que representam para o mercado e para o mundo, mas nenhuma é totalmente convincente.

Entrentanto, saber qual é o valor da marca não é necessário para entendermos a grandeza delas e o seu papel social. A primeira coisa que temos que entender é que cada marca é única, com um perfil e identidade que são reflexos das suas diretrizes e a forma que se comunicam e se apresentam para o mercado. 

Partindo desse pensamento, começamos entender porque algumas marcas acabam criando comunicações ineficazes por se distanciarem da sua essência. Uma marca não pode fingir ser aquilo que não é. As marcas passam por um processo de construção de identidade tão complexo que dar um passo atrás às vezes pode representar uma queda enorme de vendas. 

Sair de um padrão de comunicação que você mesmo construiu é um tiro no pé. É arriscado você avançar um limite que você mesmo criou. É arriscado tentar ser diferente do que você sempre mostrou ser. Aí que fica o grande X da questão.
Como ser inovador sem quebrar e romper com a linha de comunicação criada?

Essas são somente algumas variáveis que fazem planners do mundo inteiro quebrar a cabeça para entender melhor as marcas e conseguir definir uma linha criativa e eficaz que atraiam o consumidor. Eis que estamos diante do Branding, um território quase que inabitado, com uma área imensa e inexplorada, onde ha muitos perigos, mas também grandes riquezas. Se aventurar nessa selva é arriscado, mas não se arriscar significa ficar para trás e deixar que seu concorrente o faça antes que você. A estagnação e o medo de arriscar podem ser muito mais prejudicias e negativos para uma marca do que qualquer outra coisa.

Um detalhe importante é que não adianta se aventurar sem traçar metas, objetivos e fazer análises para entender melhor onde estamos pisando e tentar prever o que vem pela frente, por mais difícil que isso pareça. Pensando nisso, chegamos ao conceito do Branding 3.0.

O Branding 3.0 é uma forma diferente de enxergar as marcas. Partindo de um conceito generalista que vê o que o conjunto de marcas representa para a sociedade em si, e chegando em um ponto individualista, que busca o destaque, o diferencial de cada marca perante o mercado e perante o consumidor.

Esse tema tem muito pano pra manga e eu quero compartilhar com vocês um vídeo, criado pela Tátil Design, muito interessante que trata de forma bem completa o Branding 3.0. Quem explica melhor isso e o Fred Gelli, diretor da Tátil.