domingo, 25 de abril de 2010

O Rei da Mídia de cara e roupa nova!

Depois de um longo período de muito trabalho e ajuda do Rera do PatrãoSaiu, trago pra vocês o novo layout do Rei da Mídia. E, não estou falando só de mais um rostinho bonitinho, não!

Agora, o blog está muito mais interativo e fácil de usar.
Começando pelos botões de comentários e twittadas na home page, o que deixa muito mais fácil de repassar o conteúdo. Dentro da postagem, além de continuar com a opção de twittar e incorporar no facebook, abaixo do post o botão compartilhar/salvar permite que você mande o conteúdo para praticamente todas as mídias sociais mais utilizadas, inclusive você pode promover no orkut!

A Wibiya toolbar, essa que lhe avisou assim que abriu o blog, também lhe dá opções de compartilhamento rápido, tradução para várias línguas, pesquisa no blog e no google, além de um painel interativo de vídeos, com tudo que já disponibilizei no YouTube. Vale brincar com a barra, que é muito bacana.

Na barra lateral do blog, temos uma área que se divide em duas, conforme a necessidade dos gadgets. Ali, você pode encontra as postagens separadas por marcadores (que estou cadastrando todas que já fiz por tag), pode aderir à página no Facebook, seguir no twitter, assinar ao feed e até enviar sua pergunta para o formspring.me.

Na parte superior do blog temos várias mudanças também. Começando pelo headbanner que mudou. Mantive o ícone principal, o nosso querido Burger King, e tentei deixar mais clean. Há uma barra para você se localizar mais facilmente pelo blog (ainda em construção, faltando linkagem).

Mesmo estando em beta e faltando algumas coisas, tenho orgulho de apresentar o novo Rei da Mídia.

O que você acharam? Comentem e dêem sugestões!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Google Buzz - Um tiro no escuro?

O Luiz Gustavo Menegatti, estudante de publicidade da UNICENTRO (Universidade Estadual do Centro-Oeste - PR), faculdade a qual comecei minha vida publicitária, enviou um texto muito bom sobre o Google Buzz, fazendo uma análise sobre a ferramenta e o porque ela está sendo considerada por alguns um tiro no escuro.

O texto segue abaixo. Boa leitura!

O mais recente lançamento do Google não emplacou. Um serviço que veio com o propósito de integrar as mídias sociais (inclusive o twitter, que pelo estilo de ferramenta é praticamente um concorrente direto) por meio de sua conta no site, talvez tenha cometido seu maior erro exatamente neste ponto, pois ao desenvolver um aplicativo com essa função, não agrega nada de novo, o que, por conseguinte, não atrai o interesse do público.


O Google Buzz deveria ter um diferencial realmente considerável, para poder oferecer essa integração em um segundo plano, sendo esta principal função um atrativo maior para o público.


Parece que a ideia de recriar o conceito de e-mail proposta pelo Google, não foi vista como algo muito vantajoso pelos usuários, que não vêem necessidade de dar tanta atenção a uma conta do gmail, pois isso não trará um bônus relevante para eles.


Outro fato que irritou muitos usuários pelo mundo, e já devidamente corrigido, foi o de que, todos seus contatos de e-mail, que você interage com maior frequência, são adicionados automaticamente como contatos do Buzz, e a lista é pública por padrão, tornando os endereços do usuário algo de fácil acesso para quem quiser ver.


A verdade é que, em meio a tanta funcionalidade, os usuários não conseguiram encontrar a real função do Buzz, e de que vale uma ferramenta que oferece exatamente as mesmas coisas que as outras já estabelecidas? Acho que até mesmo o comodismo e o fato do usuário já estar adaptado ao twitter por exemplo foram relevantes na não aceitação do aplicativo.


Mas o Google Buzz não é um total desastre, o fato de ser acessada do seu email, dá ao usuário a condição de acessá-lo do trabalho por exemplo, onde o acesso à redes sociais não é permitido, em muitos casos. E, por outro lado, o fato de o usuário poder acessar outras redes como o Twitter e o Facebook pela sua conta no gmail, facilita o acesso e a organização mais rápida de suas contas, porém, como já disse, ninguém viu muita vantagem nisso, ou simplesmente não se adaptaram a essa novidade.


É claro que o Buzz tem seus aspectos positivos, mas por esta falta de interesse ou pelo simples fato de poucas pessoas precisarem e estarem dispostas a lidar com uma ferramenta como essa, ele pode levar algum tempo para cair no gosto do público, ou por fim acabar sendo mais uma boa ideia que não foi bem aplicada, como aconteceu com o Wave.


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Luiz Gustavo Menegatti é estudante de Publicidade e Propaganda pela UNICENTRO e trainee na i9 Comunicação Integrada, em Guarapuava/PR.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Construindo sua marca - Parte 2 | O consumidor fiel existe?



O segundo post da série "Construindo sua marca" trata de um tema extremamente delicado e que é aberto para milhares de interpretações. O intuito dessa publicação é nos fazer pensar sobre essa discussão lendária que vem se perpetuando cada vez mais e causando polêmica no decorrer dos anos: O consumidor é realmente fiel à marca? Se for, como fazer essa fidelização?

Bom, temos provas e cases que deram certo e errado para ambas interpretações.
Cases como do McDonalds nos fazem realmente acreditar que a fidelização é possível. É uma das marcas que ao longo do tempo caiu no gosto das pessoas e chegou a nivel de idolatria. Mas, há um longo caminho para trilhar entre a liderança de mercado e a fidelização.

O que nos prova são outros cases, como do ICQ, que era amado por consumidores, mas perdeu um espaço enorme e praticamente foi apagado do mercado.

A questão é: Qual é a limiar entre isso tudo? O que torna a marca tão importante para o consumidor?

Necessidade? Serviço de qualidade? Talvez, mas o fator principal é a afinidade entre o produto ou serviço e o consumidor. E para isso há diferentes níveis.

Geralmente percebemos que empresas que oferecem prestação de serviço não conseguem atingir tal nível. Os serviços prestados envolvem muito mais variáveis do que um produto. Publicidade, qualidade, comunicação, atendimento, afinidade, acessibilidade, entre outros quesitos estão sendo julgados a cada momento e basta alguns clientes insatisfeitos para isso se alastrar e se tornar um problema muito maior.

Mas, o que faz o McDonalds ser tão desejado no mundo todo? Com certeza, os lanches servidos não são os melhores, o atendimento é bom, mas longe da perfeição, a comida é altamente calórica e é grande responsável pela obesidade americana. Mas, então, por que o McDonalds é tão especial?

No fundo, nós sabemos. E, podemos nos surpreender com a simplicidade da resposta. 
O McDonalds é uma das primeiras empresas do mundo que foi criada e se manteve baseada no que o consumidor quer e não no que achamos que eles querem. Por que saímos felizes do McDonalds mesmo sabendo que faz mal, que vamos engordar, e que provavelmente nossas veias já estão começando a entupir? Porque eles nos fornecem exatamente o que queremos, e isso nos deixa feliz.
E você acha que não? Apesar de todo esse papo de produtos verdes, a maioria das pessoas não liga para isso. Até acham legal e bonito o papo, mas na realidade não é o que querem consumir.

Hoje em dia, os valores das coisas estão muito distorcidos. Muitas marcas tem a pretensão de achar que sabem o que necessitamos, mas não nos ouvem. Esse foi o erro do ICQ. 

Outro tema é a tal da sustentabilidade. Falar que é sustentável para querer mostrar que se preocupa com o meio ambiente não cola mais. Dizer que "no nosso aniversário, quem ganha é você" muito menos. Tudo isso só indica um caminho: Ouça mais!

Se você vai conseguir fidelizar seu consumidor, eu não sei. Mas, se começar a ouvir mais e tentar impor menos, com certeza vai ganhar seu consumidor. Publicidade é, acima de tudo, sedução. E, da mesma maneira que não pode forçar alguém a se casar com você, não pode forçar alguém a gostar da sua marca. Pense nisso!