quinta-feira, 8 de abril de 2010

Google Buzz - Um tiro no escuro?

O Luiz Gustavo Menegatti, estudante de publicidade da UNICENTRO (Universidade Estadual do Centro-Oeste - PR), faculdade a qual comecei minha vida publicitária, enviou um texto muito bom sobre o Google Buzz, fazendo uma análise sobre a ferramenta e o porque ela está sendo considerada por alguns um tiro no escuro.

O texto segue abaixo. Boa leitura!

O mais recente lançamento do Google não emplacou. Um serviço que veio com o propósito de integrar as mídias sociais (inclusive o twitter, que pelo estilo de ferramenta é praticamente um concorrente direto) por meio de sua conta no site, talvez tenha cometido seu maior erro exatamente neste ponto, pois ao desenvolver um aplicativo com essa função, não agrega nada de novo, o que, por conseguinte, não atrai o interesse do público.


O Google Buzz deveria ter um diferencial realmente considerável, para poder oferecer essa integração em um segundo plano, sendo esta principal função um atrativo maior para o público.


Parece que a ideia de recriar o conceito de e-mail proposta pelo Google, não foi vista como algo muito vantajoso pelos usuários, que não vêem necessidade de dar tanta atenção a uma conta do gmail, pois isso não trará um bônus relevante para eles.


Outro fato que irritou muitos usuários pelo mundo, e já devidamente corrigido, foi o de que, todos seus contatos de e-mail, que você interage com maior frequência, são adicionados automaticamente como contatos do Buzz, e a lista é pública por padrão, tornando os endereços do usuário algo de fácil acesso para quem quiser ver.


A verdade é que, em meio a tanta funcionalidade, os usuários não conseguiram encontrar a real função do Buzz, e de que vale uma ferramenta que oferece exatamente as mesmas coisas que as outras já estabelecidas? Acho que até mesmo o comodismo e o fato do usuário já estar adaptado ao twitter por exemplo foram relevantes na não aceitação do aplicativo.


Mas o Google Buzz não é um total desastre, o fato de ser acessada do seu email, dá ao usuário a condição de acessá-lo do trabalho por exemplo, onde o acesso à redes sociais não é permitido, em muitos casos. E, por outro lado, o fato de o usuário poder acessar outras redes como o Twitter e o Facebook pela sua conta no gmail, facilita o acesso e a organização mais rápida de suas contas, porém, como já disse, ninguém viu muita vantagem nisso, ou simplesmente não se adaptaram a essa novidade.


É claro que o Buzz tem seus aspectos positivos, mas por esta falta de interesse ou pelo simples fato de poucas pessoas precisarem e estarem dispostas a lidar com uma ferramenta como essa, ele pode levar algum tempo para cair no gosto do público, ou por fim acabar sendo mais uma boa ideia que não foi bem aplicada, como aconteceu com o Wave.


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Luiz Gustavo Menegatti é estudante de Publicidade e Propaganda pela UNICENTRO e trainee na i9 Comunicação Integrada, em Guarapuava/PR.

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