segunda-feira, 22 de março de 2010

Como será o futuro do e-commerce e do digital shopping?

Começo esse post, pedindo desculpas pela falta de atualização do blog, que ultimamente está ocorrendo mais frequentemente. Sei que é frustrante acessarmos um blog que gostamos e nos depararmos com o mesmo conteúdo da última visita. Ainda estou tentando estruturar o blog da melhor maneira e fechar parcerias para melhorar todos os pontos.
http://www.billfrymire.com/blog/wp-content/uploads/2007/11/ecommerce_shopping_cart_buy_computer_purchase.jpg
Mas, voltando ao assunto do post: e-commerce e digital shopping. Primeiro temos que definir os dois conceitos.
"E-commerce, ou comércio eletrônico, é a compra e venda de bens e serviços utilizando as tecnologias de informação como a Internet. Existe o Business-to-Business (B2B) transações eletrônicas entre parceiros de negócio e existe o Business-to-Consumer (B2C) - que consiste na venda direta ao consumidor final". (Marknet).

Já, o Digital Shopping é ligada a intermediação do e-commerce, ou seja, o processo de amostragem de produtos que estão disponíveis nos meios digitais para compra. As empresas de Digital Shopping trabalham com comissões e venda de espaços, mas não se envolvem diretamente na venda.

Ferramentas e veículos clássicos de e-commerce já estão se adaptando a novos tipos de compradores online. O fato é que com a ascenção das mídias sociais, e a mudança que elas provocaram na forma de consumir e pensar internet, influenciou e continua influenciando o setor de varejo online.

As mídias sociais tem um poder extremamente grande que dispertou no novo consumidor a busca por informações cada vez mais detalhadas. Hoje é comum buscar referência em fóruns, resenhas, blogs, twitters ou seja lá o que for antes de comprarmos, e muitas vezes é feito quase que um pós-venda online.

Essa busca por informações deixa o consumidor mais preparado para comprar online, mas quando tem alguém auxiliando a compra. Pois, essa gama de conteúdo o deixa confuso e vulnerável muitas vezes. É tanta coisa que pode acabar confundindo a cabeça do potencial comprador.

Esse é o ponto que quero chegar: CONFIANÇA
Nesse momento de indecisão e vulnerabilidade é que a marca que deseja oferecer um serviço ou produto deve agir. Mas, agir de maneira a ajudar o consumidor, aconselhá-lo e orientá-lo a fazer uma boa compra. É ganhando a confiança do consumidor que as marcas vão conseguir melhorar suas vendas.

O e-commerce antigamente era como uma grande feira, onde cada um gritava seu preço e tentava a todo custo "empurrar" seu produto para o consumidor, e assim aumentar seu lucro.
Felizmente, esse pensamento está morrendo e a estrutura está mudando.
SACs via twitter, vendedores online e estratégias que buscam a aproximação com o consumidor estão ditando os novos rumos desse mundo varejista e digital.

Essa aproximação também está acontecendo no aprimoramento das ferramentas de e-commerce e digital shopping. O BuscaPé,o Terra Ofertas e a NetShoes são três tipos de negócios diferentes ligados a essa atividade. Cada um na sua área, está desenvolvendo e melhorando suas estratégias de conversação e interação com o usuário. Essa interação é o que o consumidor busca antes de efetuar uma compra.

O BuscaPé tem um plugin que facilita a vida de quem está comparadando preços ou até mesmo quando está simplesmente visualizando uma oferta na internet.

O Terra Ofertas possibilita criar lista de desejos e algumas opções para aproximar o comprador do Terra Ofertas, mas também de seus amigos e família. Funciona verdadeiramente como um digital shopping.

A NetShoes trabalha com SAC via twitter que funciona muito bem, tira dúvidas, faz alerta sobre ofertas e resolve alguns problemas rapidamente e sem disparar milhares de mensagens.

Trata-se de três estratégias diferentes, e as três parecem estar dando certo. E é essa diferença, essa personalização de serviço, que está ditando os novos rumos do e-commerce e digital shopping.

domingo, 7 de março de 2010

Construindo sua marca – Parte 1 - Complexo de Johnny Bravo

http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/imagens/jonny_bravo_panini.jpg
Mesmo sem licença poética, tomo liberdade para falar sobre o comportamento de auto-idolatria e nomeá-lo nesse artigo de: Complexo de Johnny Bravo, o famoso personagem dos quadrinhos que adorava falar das suas qualidades.
Com esse tema polêmico, começo uma nova série aqui no Rei da Mídia sobre Branding, é o Construindo sua Marca, que dará dicas para construção de marca, fazendo análise de como o mercado vem se portando e descobrindo quais são os rumos mais indicados para alicerçar a comunicação dos anunciantes brasileiros.

Devidamente explicado, abaixo segue a primeira análise. Espero que gostem.
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Ligue a televisão, leia as revistas ou fique atento em qualquer meio onde a publicidade está presente e perceba um velho vício da propaganda que nunca sai de veiculação, infelizmente. Estamos falando da propaganda extremamente adjetiva, que para os olhos do consumidor soa como um “olha como sou foda”.


As agência que utilizam essa “técnica” visando dar informações ao consumidor sobre os benefícios do produto, acabam por trazer um impacto negativo ao invés de positivo para o cliente.


Construir uma marca e ir alimentando um conceito na cabeça do consumidor leva tempo e deve ser feita de forma sutil, com provas e não palavras. Com verbos e não adjetivos. Ao tentar bombardear o consumidor com informações e principalmente com esse tom arrogante, você acaba fazendo com que tudo o que você fale pareça balela, sendo ou não verdadeira todas as informações.


Vou dar um exemplo prático. Eu sempre falo e reafirmo que as marcas se comportam como pessoas e vou mostrar como um anúncio desses soa agressivo ao consumidor.


Utilizei uma propaganda de um carro, nesse caso. Mas tem vários iguais, mudando apenas o nome e os adjetivos. Veja:


Propaganda real:


Que o ______ tem o melhor motor da categoria, bancos de couro, melhor performance em comparações e um design que deixa qualquer um com inveja, você já sabia. Mas, o que você não sabia é que está chegando a nova versão _____ com ______. Agora você não tem motivos para não querer ter um.


Comparando marcas e pessoas. Veja como o consumidor entende o anúncio:


Que eu sou foda, legal, inteligente e bonito você já sabia. Mas, o que você não sabia é que eu passei no Vestibular para Medicina.Agora você não tem motivos para não querer ter um.


Perceba como essa idolatria e excesso de adjetivos fica falso e invasivo. Sem entrar nos méritos da veracidade da informação, podemos observar que esse discurso se torna muito negativo para a marca que adere essa estratégia. É um erro GRAVÍSSIMO da agência e maior ainda do marketing das empresas que aprovam essas propagandas.


Portanto, pense sempre duas vezes antes de sair vangloriando o seu produto para o consumidor.


Seja sutil e envolva o seu consumidor, atraindo pelas qualidades, sim, mas não esqueça de ser relevante e dar algo em troca. A publicidade também é uma permuta, você não pode simplesmente querer empurrar algo, mesmo que um pensamento para outro alguém, muito menos quando estamos falando de vendas.