sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Termômetro da economia.

Há não muito tempo, o termômetro mundial da economia estava nos mostrando um mercado cada vez mais frio, beirando o congelamento. Já, a crise estava pegando fogo, fazendo empresas falirem, apelarem para concordata, entre outros recursos. No entanto, parece que agora tudo está se assentando. Por quê? Eu explico.

Segundo estudos e pesquisas feitos pela Universidade de Michigan (EUA), o consumidor voltou a ter confiança na hora da compra e está comprando mais do que no primeiro trimestre de 2009. Semana passada eu publiquei aqui no blog uma matéria falando da importância do consumidor voltar a ter a confiança no mercado. E isso agora está se confirmando.

Veja na íntegra a pesquisa sobre a confiança do consumidor americano, publicada no G1 AQUI.

Outro indicador é o setor automobilístico, que foi um dos mais afetados. No Brasil, a expectativa é de ter o melhor mês de vendas da história, no setor. Isso se deve a combinação: confiança + condições de compra. O IPI se manterá reduzido até dezembro, isso estimula o consumidor e pesa muito na hora da compra.

Todos esses indícios apontam para o fim da crise. A economia está se aquecendo novamente, e o termômetro que está nos mostrando isso, são os consumidores. Mas ainda é cedo para falar em bonanza. Em epoca de transição, todo cuidado é pouco. Um passo em falso pode levar todo o trabalho de reconstrução da economia por água abaixo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diploma: apenas mais um pedaço de papel?

http://jornalismob.files.wordpress.com/2008/10/diploma.jpg

Com base em tudo que vem acontecendo e principalmente agora que foi julgado no STF a necessidade ou não do diploma universitário para atuar no meio jornalístico, resolvi colocar em discussão o tema da obrigatoriedade do diploma.


JORNALISMO


Inspirados na atitude de Suzana Vieira, que roubou o microfone de uma repórter do Video Show e seguiu "apresentando", o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que não mais é obrigatório o diploma universitário para atuar como jornalista, já que ela demonstrou que pode muito bem conduzir uma matéria jornalística sem o diploma em mãos. Desculpem a brincadeira, mas se eles tão brincando com coisa tão séria quanto a informação e a imprensa, que em outrora chegou a ser considerado o quarto poder da nação, o que há de mal em fazer uma brincadeira com esses senhores engravatados que mandam e desmandam no NOSSO país sem qualquer preocupação ou escrúpulos.

Bom, o nosso querido presidente do STF, Gilmar Mendes, além de ser favorável à queda do diploma, fez várias declarações, inclusive antes da votação, deixando claro a sua opinião sobre o assunto e de forma a tentar vender a sua idéia para os demais. Ora, mas como uma pessoa da importância dele pode assumir essa postura, manipulando informações e convencendo seus caros colegas a seguirem a sua ideologia?

Aliás, vocês devem se lembrar dele. Lembram daquele cara que concedeu dois habeas corpus para o banqueiro Daniel Dantas? Eis que também foi mais uma excelente decisão do Gigi, que está lá, sorridente e feliz, com os bolsos cheios (de orgulho, não pensem bobagem).

Agora já imaginou se a moda pega? E se eles ,não contentes com tudo isso, resolverem migrar para outras áreas e tirar o diploma de mais pessoas? O Brasil viraria uma fuzarca.

Pense então, se todos pudessem, além de ser jornalistas, ser publicitários, administradores, economistas... Se ao invés de empregar alguém que é formado e se capacitou para o mercado de trabalho, fossem chamadas pessoas apenas porque escrevem razoavelmente bem, porque sabem abrir o photoshop e fazer o homem-de-fogo, ou porque leram um livro de economia?
Mas, espera aí. No Brasil já é assim.

E se você não se mobilizou porque seu diploma ainda é válido, CUIDADO. Olha só a declaração do Gigi.

“Nós vamos certamente ter outras discussões no que diz respeito à liberdade de profissão”.

Se algúem quiser saber mais sobre o que vai mudar na prática do jornalismo, pode me comunicar. AH, AGORA TÔ FAZENDO BICO DE JORNALISTA TAMBÉM. É só entrar em contato... (risos)


sábado, 13 de junho de 2009

Publicidade & Propaganda? O que é isso?

Tá terminando o ensino médio e ainda não decidiu qual curso fazer? Já ouviu falar no curso de publicidade e propaganda mas não faz idéia do que seja, qual o campo de trabalho e o que um publicitário faz?

Primeiramente, quero dizer que publicidade é algo muito mais complexo do que a maioria das pessoas pensam. Não se trata simplesmente de abrir o Photoshop e fazer uma arte qualquer, como acontece em muitos estabelecimentos que se intitulam "agência de publicidade".
A publicidade, quando bem feita, envolve metas, planejamento, embasamento, pesquisa, criatividade, horas de sono perdidas, pizzas e explicações para a mulher do porque chegou tão tarde em casa. Não necessariamente nessa ordem.

Vejam o vídeo abaixo. É muito bom e serve para dar uma base para quem deseja seguir o ramo ou simplesmente entender do que se trata. No vt, Eduardo Zugaib explica de forma muito clara a área de atuação e dá pistas de como a publicidade é feita, desde o momento em que o job entra na agência.



Gostou? Serviu para tirar suas dúvidas? Se precisarem de mais dicas e explicações podem deixar seus e-mails ou simplesmente perguntem nos comentários que responderei assim que puder.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Não para, não para, não para...

http://www.institutomauriciodenassau.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/09/crise.jpg

Semana passada um dos temas abordados aqui foi a política do "Unidos Venceremos". E mais uma vez essa tendência vem se confirmando. As aquisições e fusões não param. Dessa vez foi o Grupo Pão de Açúcar que comprou a famigerada rede de eletredomésticos Ponto Frio.

Com essa estratégia a rede que obtinha 10% da fatia do mercado, passou para 26% no ramo de eletrodomésticos, tornando-se assim líder nacional no segmento, segundo o presidente do Grupo Pão de Açúcar,Cláudio Galeazzi.
Essa aquisição vai ser boa sobretudo para a estrutura da empresa, que agora possui mais de 1000 lojas espalhadas pelo Brasil em pontos privilegiados.

Saiba mais sobre o assunto aqui.

A IMPORTÂNCIA DA PUBLICIDADE E O FIM DA CRISE

Isso prova que a crise mesmo dando sinais de que já não é mais tão forte, está deixando marcas profundas na economia mundial, e consequentemente na brasileira. Estamos entrando num período de reconstrução. O que resta é avaliar as perdas e traçar estratégias para se reerguer diante de tudo o que passou. E é nessa hora que os empresários mais vão precisar de uma mão da publicidade.

Com consumidores ainda apreensivos na hora da compra e antenados nas condições de venda dos anunciantes, vai se sobressair quem conseguir passar mais confiança para seu consumidor. Agora é esperar para ver como tudo vai se ajeitar e quais empresas vão ter essa visão diferenciada, com a percepção de saber o momento certo de utilizar suas estratégias. Enquanto isso, cada uma se defende e se mantém como pode.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Globalização Vs Verticalização | O poder norte-americano!

Ilustração: Steve Pereira

Hoje estava lendo o blog do economista Carlos Alberto Sardenberg e vi coisas que me impressionaram. Ele divulgou pesquisas que apontam para a importância do consumidor americano.

"O consumo das famílias representa 70% da economia americana que, de sua vez, equivale de 20% a 25% da economia global. Logo, o consumo dos americanos movimenta algo como 15% da economia mundial."- Afirma Sardenberg.

Partindo daí, pode-se entender porque a economia americana serve de base para o mundo. Não só no modo de encarar as mudanças, mas também no modo de vida. E com a propaganda não é diferente, pois ela é feita de acordo com o seu target e se eles estão se americanizando cada vez mais, é claro que a publicidade vai ter que estar de acordo e oferecer ao público o que ele quer.

O que quero dizer é que essa tal de globalização é muito mais uma imposição do que uma integração de economias e culturas, visto que a direção do nosso vetor (elementos culturais, tendências mercadológicas, padrão de consumo e de vida...) é predominantemente decrescente. De cima para baixo. Dos países mais avançados para os menos.

É por acaso que nós consumidores estamos nos moldando ao padrão americano?

Perceba que somos bombardeados pela cultura do Tio Sam todos os dias e estamos nos rendendo a ela. Séries americanas, stand up comedy, Jonas Brothers*, e muitas outras coisas que são aceitas pelo nosso povo sem sequer questionar.
E você acha que enquanto isso eles estão assistindo "Casos de Família" e comendo vatapá nos EUA?

Não pretendo com isso dizer que a globalização é uma farsa. Isso seria um absurdo. Mas quero mostrar que devemos ficar atentos quando falam com brilho nos olhos sobre o dia que o mundo derrubar suas fronteiras.

Isso, infelizmente, não vai acontecer. E não venha me dizer que é fruto do capitalismo. A competição, a rivalidade e as diferenças estão inseridas em nosso DNA. Sempre fizeram e sempre farão parte da natureza do homem.

Para concluir, tenho a dizer que nem todos se deixam afetar por essa verticalizalção. Eu, Steve, por exemplo, não tenho nem um pouco de cultura americana em mim.
Espero que tenham gostado do post, vou lá comer umas batatas fritas, tomar Coca-Cola e assistir "Os Simpsons". Ah, não esqueçam de me seguir no twitter!

*Não, eu não ouço Jonas Brothers. ¬¬

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Narrativa feita pra você!


O Itaú está com uma campanha muito legal, é a "Essa eu banco". A campanha segue a linha que o banco vem traçando há algum tempo, a do consumo consciente. O target da campanha é o Universitário, um público jovem, que na sua maioria não faz esse uso consciente dos recursos a sua disposição. O hotsite é todo voltado para esse público, a barra de carregamento já é atrativa e interativa, simulando o jogo Arkanoid.

Depois disso, você escolhe o personagem que vai ser protagonista da história, masculino ou feminino. E assim vai se desenrolando a narrativa, com situações, perguntas e dicas, com o intuito de mostrar quantas outras coisas você poderia fazer ou comprar, poupando em outras coisas. É interessante que além desse lado de poder mais economizando, mostra todo um lado sentimental, que quanto mais a história se desenrola, mais você se aproxima do personagem do sexo oposto. Mas não vou contar mais, vejam vocês mesmo.

Bom, a ideia é muito legal, e o site ficou muito bacana. Confira no: www.essaeubanco.com.br

Construtores de Case | Yahoo!

Uma boa pedida pra quem tá começando no ramo da publicidade é descontruir propagandas feitas com sucesso e analizá-las. Observar como foi produzida, desde o planejamento até a criação e execução. Se você é um desses publicitários que gosta de analisar cases que deram certo e vive entrando no Avesso, aqui vai uma ótima dica: Os Construtores de Case Yahoo!

Através da página deles, hospedado pelo grande site de buscas Yahoo!, você pode acompanhar algumas campanhas de sucesso, aplicadas dentro do próprio site. A primeira campanha analisada é a "Adotar é tudo de bom" da Pedigree, que foi divulgada em ferramentas da web 2.0, como Yahoo! respostas e Flickr.

Em breve serão colacados a disposição outros cases. Enquanto isso, assista aqui a campanha produziada pela ID\TBWA.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Mãe, me dá um?

Essa é a frase clássica das crianças quando querem algo. E criança foi como eu me senti ao ver o Project Natal da Microsoft para o XBox 360. Não por ser infantil, mas sim pelo sentimento em si, quando nos vislumbramos com as coisas e achamos tão especial que parece mágica.

Assistam o vídeo que vocês vão entender do que eu estou falando.



O aparelho permite identificar os movimentos dos jogadores, fazendo uma leitura corporal. Você pode jogar futebol, lutar, dirigir, andar de skate...tudo isso sem um controle remoto. Além dessas opções, o Project Natal ainda faz um reconhecimento facial e de objetos que você queira introduzir para dentro do jogo. É como um scanner virtual. Você pode jogar futebol com a sua bola, e ainda ser o jogador, por exemplo.

E saber que esses dias ouvi certas pessoas comentando que a Microsoft já era...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Viral DM9DDB para INTEL

oje, eu preparei pra vocês um vídeo especial. Uma ação muito legal feita para a Intel, pela DM9DDB, executada dentro da própria agência com a ajuda dos funcionários. A proposta era promover uma corrida virtual de F1 apenas com os screensavers do Virtual Global Race da Intel.

O resultado vocês podem acompanhar no vídeo abaixo. 15 máquinas devidamente sincronizadas dando esse efeito show.



E esse é o making of, que mostra os profissionais da DM9, inclusive o Sergio Valente (presidente), falando sobre a ação.




Se você trabalha em uma agência menor e acha que é só aí que os funcionários ficam fazendo maluquices em pleno horário de trabalho, assista o vídeo e veja que esse não é um "bônus" da sua agência!

Unidos, venceremos!

É o que acreditam as empresas nessa época de crise. Em todos os setores isso é notável, sobretudo no automobilístico. Há pouco tempo a montadora italiana Fiat comprou a Chrysler que vinha passando por períodos difíceis, assim "salvou-a" da concordata.

Entretanto, a concordata foi a saída da General Motors, GM, que recorreu ao governo americano, pedindo proteção contra a falência. Essa é a maior concordata da história da indústria norte-americana. O presidente dos EUA, Barack Obama, diz que "é o fim da Ex-General Motors, e o começo de uma nova."
O governo dos EUA deve injetar 30,1 bilhões de dólares na empresa, e assumir com isso, 60% das ações da GM.

TENDÊNCIA DE MERCADO

Seja em concordata, fusão ou aquisição, essa política de unir para se manter está em alta e pode ser a nova tendência daqui pra frente, e só não prosseguirá se sofrer intervenção.
Até agora o que se vê no mercado é a criação de inúmeras empresas. Inúmeras, também é a quantidade de falências. Há tempos isso está sendo discutido, e todos pedem cautela para reverter esse quadro.

http://2.bp.blogspot.com/_CiHGArcBNV0/SalzJWrhDYI/AAAAAAAAFvc/PIItWg6COMg/s400/foto_parceria.jpg

As fusões, principalmente, devem continuar acontecendo e a criação de grandes grupos é inevitável, uma vez que isso impulsiona as empresas no mercado e lhes mantém mais vivas do que nunca.

A alternativa é boa*, tanto na parte administrativa, quanto no marketing, uma vez que a receita aumenta, a identidade da marca é fortalecida e a sua visibilidade é maior. Contudo, isso pode começar a ser vetado, já que é contra o princípio da concorrência. Assim, o consumidor pode ser afetado com o aumento do preço dos produtos, e isso geraria uma crise maior ainda.

*= lembrando que esse é um ponto de vista colocado a partir da observação do mercado atual. Alguns empresários são totalmente contra esses recursos. O principal obstáculo é que leva a divisão de poder interempresarial.

Bom para as empresas, ruim para os consumidores. E para os publicitários?

Isso não pode ser previsto. Depende muito da linha de cada empresa; se resolverem trabalhar com apenas uma conta, é prejudicial; mas se for utilizada a política de independência de marcas, partindo para uma descentralização, pode gerar um ganho para o setor.